terça-feira, 7 de abril de 2015

Pipoca Murcha! Parte 3

Alguns filmes que assisti nos últimos dias...

A Colônia
Uma nova era glacial reduziu a humanidade em pequenos grupos que agora sobrevivem em colônias no subterrâneo. Há pouca comida, pouca esperança e poucas regras. Uma delas é não adoecer. Caso contrário, o indivíduo é obrigado a ficar em isolamento e, se caso piorar, escolher entre duas opções: um tiro de misericórdia ou partir por uma peregrinação sem rumo fora da colônia. Mas isso é um dos menores problemas. Certo dia, após perder contato via rádio com uma outra colônia, o líder Mason (eterno Morpheus do filme Matrix) interrompe a rotina pra vasculhar o que houve. E é aí que ele e sua equipe descobrem que o ser humano é um animal como qualquer outro quando o assunto é sobrevivência. Inclusive podendo enlouquecer e até devorar uns aos outros. Agora resta você saber se "os não infectados" (que desesperadamente tentam avisar os demais) irão aguentar. 
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ÊXODOS - Deuses e Reis
Um filme que é uma mistura de trechos da Bíblia com cultura egípcia. Mas entanto, logo nos 10 primeiros minutos o que temos são personagens falando: "É óbvio que..." e "Do ponto de vista econômico do... PUTAQUEPARÍU!
Será que ninguém lembrou da Paixão De Cristo, do Mel Gibson, a ponto de usar qualquer idioma original nessa bomba?  Até chegar nas pragas do Egito, EXÔDOS é tão enfadonho que dá pra levantar e ir ao banheiro sem precisar pausá-lo. A própria cena das pragas chega a ser mais curta do que a perseguição dos soldados egípcios contra o povo de Moisés. Quer mais? Pense na abertura do Mar Vermelho mais sem vergonha que você já viu na sua vida. Com o mar escorrendo pros lados ao invés de abrir. E se ele escorre pros lados,então pra onde foram parar as algas, os corais, os peixes e os barcos naufragados que eram pra existir no fundo? E sabe como ele volta? Em forma de tsunami, bem ao estilo do filme 2012. Pra cair com tudo em cima dos dois meio-irmãos que AINDA sobrevivem pra contar a história... Meu Deus e Deus me perdoe! Mas aí já era demais pra mim, então nem me interessei em ver o resto.
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Faroeste Caboclo
Todo mundo sabe que "Somos tão Jovens" é o filme oficial da banda Legião Urbana. Por conta disso, ninguém descobrirá através de sua fofura que Renato Russo morreu copiando bandas inglesas e que Brasília (DF) jamais foi a capital oficial do punk brasileiro (KKKKK). OK. Mas isso é o de menos. Se você quer assistir um coisa extremamente foda veja o que fizeram com Faroeste Caboclo! Antes uma música com pouco mais de 9 minutos, ou seja, algo grande pra se escutar. Já pra transformar em filme, é pouco argumento pra tanta história. Você sabe como João de Santo Cristo conheceu REALMENTE Maria Lúcia?  A música infelizmente não descreve detalhes. Já o filme... caramba! Ele mostra até que tipo 
de recado João deixou pro traficante ao lhe desafiar na "Ceilândia, Lote 14". Tem mais. Apesar de todo mundo conhecer o final há séculos, Faroeste Caboclo se torna digno de nota ao mostrar o principal detalhe que a própria música nunca contou. Afinal de contas, QUEM MATOU MARIA LÚCIA?
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LUCY
O ser humano, por mais desenvolvido que seja usa apernas 10% de sua capacidade cerebral. No reino animal, apenas os golfinhos abusam dos 20% e nem por isso os cientistas conseguem definir de que tipo de estripulias extras eles são capazes. Agora imagine alguém atingir os 100%. É o que acontece com Lucy (Scarlett Johansson no papel de uma sensível retardada) assim que se envolve com traficantes internacionais e vira "mula de carga" pra carregar CPH4 no estômago. Por alguma razão uma enorme quantidade estoura e, daí, o processo se inicia. Primeiro 20%, depois 50%, 80%... na medida que o filme avança. Cenas com animais em situações cotidianas servem de comparação com o metabolismo da coitada. Que de coitada não tem mais nada. Só que... apesar de tudo (há cenas em que ela consegue voltar o tempo passando apenas as mãos no mundo como se ele fosse um tablet) Lucy tem um desfecho que me decepcionou até o fundo da alma. Ou seja... se realmente atingir os 100% é virar o que ela virou... Bom. Então eu prefiro os meus míseros 10% de antes.
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TIM MAIA
Que o "Rei do Soul Brasileiro" era bruto feito um jumento ninguém é de discordar. Mas imagine só. Negro vendedor de quentinhas em um Rio de Janeiro dos anos 50. Bulling pra mais de metro, coitado. Ainda mais depois que ele montou uma banda em que um dos integrantes era ninguém menos do que Roberto Carlos. Sim, aquele outro tipo de rei que a Globo adora idolatrar. Branquinho, boa pinta e sonso. Enquanto esse "rei da Globo" disparou em sua carreira solo, Tim Maia teve que aprender na marra todas as formas de "se lascar" aqui e nos Estados Unidos. E tome sofrimento até finalmente desfrutar alguns minutos de um rancoroso e recalcado sucesso que culminou em sua morte. Em uma das cenas Tim Maia cancela um show pela metade porque o clube não controlava o ar-condicionado conforme os seus gosto. "Se fosse pro Roberto Carlos... disse ele. Resumindo: esse filme só serve pra mostrar que o mercado fonográfico brasileiro é tão filha da puta de escroto, como também qualquer outra empresa que explora a arte em geral. Designers, cartunistas, artistas plásticos e fotógrafos estão sempre nesse mesmo barco. E mais filha da puta de escroto ainda são esses ditos artistas queridinhos que publicamente são um exemplo de pessoa, mas que na realidade (ou na surdina e na sacanagem) tão pouco se fudendo pro colega de trabalho. E só.
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>> VEJA TAMBÉM dois textos que mostram mais sobre a intimidade de Tim Maia e Roberto Carlos.
 AQUI e AQUI.

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